O castigo tem como objectivo ajudar a criança a desenvolver-se saudavelmente, fazendo-lhe entender e recordar as normas de conduta e os limites da sua liberdade.
Deve constituir um momento na sua aprendizagem e de apaziguamento dos sentimentos de culpa ou de revolta da criança, contribuindo para o seu bem-estar e nunca ser motivo de represália ou de humilhação.
Evite por isso, repreende-la à frente dos amiguinhos ou caso seja necessário, tenha algum cuidado quando o fizer.
O castigo só deve ser aplicado em situações graves e deve ser feito com justiça e firmeza, explicando à criança os motivos porque é dado. Estes deverão ser proporcionais e razoáveis mediante a gravidade da falta cometida pela criança.
É importante que a criança entenda o porquê do castigo, aprendendo o comportamento correcto ou mais adequado de como poderá proceder para a próxima vez que se confrontar com a mesma situação.
A criança deve sentir-se aliviada depois da sua falta, compreender o que fez e estar apta a reatar o bom relacionamento com os pais.
A criança estará nesta fase, a desenvolver o seu sentido de responsabilidade. Deveremos por isso, ajudá-la a assumi-la, sem que esta represente uma “culpa”.
À medida que a criança vai crescendo, os pais poderão dizer-lhe que irão ter de intervir, corrigindo a criança sempre que esta não consiga controlar a sua “vontade”de fazer diabruras, exercendo assim o seu papel de educadores.
Castigos
Fonte:
Helena Coelho, 2009
Maria Jose Fernandes, 2009