Uma boa alimentação é importante para si e para o seu futuro bebé.
No entanto, a mãe não precisa de comer por dois! O importante é a qualidade e a diversidade e não o aumento da quantidade de alimentos.
Deve alimentar-se com frequência, mas pouco de cada vez, procurando fazer refeições pequenas com intervalos regulares (5 a 6 refeições diárias).
O seu peso deve aumentar de maneira lenta e progressiva e esse aumento (menor para as mulheres obesas e maior para as mulheres magras) é calculado em função do Índice de Massa Corporal (IMC) prévio à gravidez.
Os alimentos crus (fruta e vegetais ou mesmo a carne antes de ser cozinhada) podem ser portadores de infeções como a toxoplasmose e a salmonelose e, por isso, devem ser bem lavados. Pela mesma razão, quando mexe em produtos que vêm da terra ou crescem junto ao solo, se trabalha na agricultura ou se faz jardinagem deve ter o cuidado de não levar as mãos à boca, aos olhos e ao nariz e deve lavá-las de imediato.
O uso de luvas é recomendado.
Os alimentos devem ser preferivelmente bem cozinhados, preparados de forma simples, sem muito sal ou condimentos.
Na carne deve retirar a gordura visível e as partes queimadas.
Realçamos que, mesmo que seja feita uma alimentação variada é importante fazer um suplemento de Ácido Fólico no 1º trimestre da gravidez, de Ferro no 2º e 3º trimestres e de Iodo durante toda a gravidez e amamentação. Serão prescritos pelo seu médico.
Nas grávidas que não ingerem lacticínios, também deve ser prescrito um suplemento de Cálcio.
Algumas orientações que podem ser adaptadas ao perfil de cada mulher:
Devo comer | Devo evitar |
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Adaptado de “Alimentação e Nutrição na Gravidez”. DGS. 2015